Tarde memorável mais uma vez em Gelsenkirchen, esta cidade, que todos os portugueses já conhecem e sabem escrever o nome, esta arena, que se tornou num jardim perfeito para o futebol português.
Portugal alinhou de início com Ricardo; Miguel, F.Meira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente; Petit, Maniche e Tiago; Figo cap. , C.Ronaldo e Pauleta. Entraram depois Simão, H.Postiga e Hugo Viana
Scolari mais uma vez, colocou em campo a equipa que todos os analistas desejavam, com um meio campo mais musculado, e não pondo Figo como playmaker no lugar de Deco. Bem o vez, porque no outro lado estava, provavelmente 4 médios que qualquer equipa gostava de ter Beckham, J.Cole, Lampard e Gerrard, bem resguardados por um Owen Hargreaves que fez um jogo muito bem conseguido no ponto vista táctico, e que no final foi considerado pela FIFA o homem do jogo com um sabor amargo para o verdadeiro homem do jogo Ricardo, mas já lá vamos.
Portugal começou então por controlar o jogo e C.Ronaldo completamente recuperado fez o primeiro remate de perigo, depois de uma incursão pelo meio campo inglês, ao qual Robinson respondeu com segurança. O jogo detalhava-se por ser muito repartido e ambas equipas respeitavam-se mutuamente, o que provocou até ao intervalo nenhumas situações de perigo, exceptuando um remate de Lampard, defendido sem problemas por Ricardo e um lance do capitão Luís Figo, bem típico, que levou a bola a passar um tudo nada ao lado da baliza inglesa
Com a segunda parte, veio uma entrada da Inglaterra mais determinada, e Lampard com uma falha de marcação da equipa portuguesa dispôs de uma situação clara de golo, com a bola a passar por cima da baliza de Ricardo. Eriksson logo de seguida retira D.Beckham e poem em campo Lennon, que pouco depois faz uma incursão pela direita, passando Nuno Valente em velocidade, Rooney protagoniza uma rosca e a bola vai até Joe Cole que pressionado falha á entrada da pequena área.
Logo de seguida, Ricardo Carvalho é agredido por Rooney, que leva o cartão vermelho sem contemplações, e Portugal reequilibra novamente o jogo. Scolarei retira Pauleta e pôe Simão deslocando Ronaldo para ponta-de-lança e Sven retira J.Cole e poe o caricato Petr Crouch, umas das únicas alterações possiveis a jogar com 10 e sem mais nenhum avançado no banco.
Ronaldo fica 15 minutos sem tocar na bola e Scolari lento bem o jogo, joga Postiga para ponta-de-lança, Hugo Viana para refrescar o meio campo, e o jogo de Portugal caracteriza-se novamente, abrindo com Ronaldo e Simão nas alas, o que provocou a Ronaldo o regressar ao jogo que ele pode desiquilibrar, que são as diagonais da ala para o meio com opção de remate ou assistência.
Portugal consegue enconstar a selecção inglesa à sua grande área, mas é a Inglaterra no minuto 92 que tem uma oportunidade, com Hargreaves a entrar na área lusitana e R.Carvalho a fazer o corte da salvação quando Lampard já lá estava para finalizar.
Chegado ao prolongamento, C.Ronaldo enceta uma boa jogada com remate de pé esquerdo que sai pouco por cima da baliza inglesa e Miguel com uma excelente intervenção intercepta bem um cruzamente a procurar Crouch na área portuguesa.
Maniche falha a última situação do jogo corrido, e segue-se a lotaria dos penalties, onde Ricardo advinhou em todos os remates o lado da bola, só não defendendo o remate de Owen Hargreaves com algum azar, será por isso que terá sido o eleito o melhor em campo? Será que as estatísticas sobrepoem-se a uma realidade de um guarda-redes defender 3 penalties nuns quartos-finais de um Mundial? É realmente mais uma decisão da FIFA que faz tentar esquecer a lacuna que é deixar Ricardo da equipa provisória do Campeonato do Mundo que vai ser anunciada dia 7 de Julho.
Mas enfim, o que interessa é que tamos nas meias-finas, os ingleses, maus perdedores, como são conhecidos, irão em casa assistir às meias-finais, ao jogo do 3º e 4º lugar e da final, e Portugal continua um sonho, um sonho que move todos os portugueses espalhados pelo Mundo fora.
Homem do Jogo: RicardoNota Positiva : Toda a equipa, Scolari, adeptos . Destaque para as exibições de R.Carvalho (sempre imperial), Miguel (lutador nato) e F.Meira (simplesmente sublime)
O suíço Roger Federer venceu o quarto título consecutivo em Wimbledon com um triunfo sobre o espanhol Rafel Nadal por 6-0, 7-6 (7/5), 6-7 (2/7) e 6-3. O n.º1 do mundo juntou-se ao restrito lote de tenistas que almejou conquistar quatro títulos na mítica prova inglesa desde que o ténis se tornou uma modalidade profissional em 1968. Bjorn Borg e Pete Sampras foram os outros.Este é o oitavo Grand Slam conquistado por Federer facto que o coloca ao lado de Andre Agassi, Jimmy Connors e Ivan Lendl, que também o fizeram. Com o triunfo, o suíço inverte uma tendência que começava a ser inquietante com as primeiras quatro vitórias da época a caírem para o lado do espanhol, uma delas há cerca de um mês na final de Roland Garros.
